terça-feira, junho 21, 2005

Mais pra série: Te venero, te idolatro, só voltei pra esse blog porque você me deu vontade (Momento Copy-paste)

minha mãe de novo, o que é que eu posso fazer?

Fome, né.

Aí fui ali na cozinha olhar as comidas e avaliar a possibilidade de fazer uma pequena refeição.

Minha mãe tava lá, tomando café, vendo tv. Ouvi que era Fábio Jr. cantando "carniunha alma gêmea bate coração", mas tive medo de olhar e passei direto.

- Mãe, tu acha que uma fatia bem fininha de bolo de rolo é quantos pontos?
- Ah, o romantismo acabou! Ninguém acredita mais no amor!
- Mãe, tu acha que uma fatia bem fininha de bolo de rolo é quantos pontos, mãe?
- Hoje em dia as pessoas se conhecem e no mesmo dia já vão trepar no motel. É triste! Não existe mais amor, não existe mais mistério. Todo mundo só quer trepar!
- Mãe, oi?, alô?, uma fatia de bolo de rolo, mãe? Pontos?
- É triste! O romantismo, sabe?, a gentileza... Não tem mais nada disso! É só trepar trepar trepar.
- Três pontos? Acho honesto. Uma fatia fininha, né? Dessas que dá pra ver a lua. Três pontos então.
- Eu tenho pena dos meus netos.
- Adoro muito bolo de rolo, hein. Que invenção fantástica. Tô até achando que não são só três pontos. Porque é muito bom. Uns cinco?
- E o seu namorado, minha filha?
- Delícia de bolo de rolo, putamerda. Nham.


Dotora, ainda vai me fazer perder o emprego.