segunda-feira, março 28, 2005

Analisando América (ou "Saudade do Gilberto Braga")

América. Mas poderia ser O Clone. Glória Perez - que consegue ter uma aparência mais medonha que a Nazareh - deve ter convênio com alguma empresa de telefonia celular. Todos os 650 personagens (sim, eu assisto quase todo dia e não consegui ainda ver o Caco Ciocler) falam ao celular como fazem compras. E dá-lhe compras e viagens Rio de Janeiro-Miami-Marrocos-São Paulo. E volte pra Miami-Marrocos-Rio de Janeiro-Miami-Marrocos.

In-sha-lá.
Muito, muito ouro pra pagar esses desatinos.

Está tudo lá, tudo pra fazer uma novela de Glória Perez: junte um lugar "estrangeiro", uma causa social, criancas chatas, uma vilã, uma doenca que todo mundo conhece mas não sabe direito o que é, algum personagem com linguagem particular, uma mocinha que sofre a novela inteira e o Eri Jonhson, que com aquela barata na bochecha não convence nem os ceguinhos da novela como peão.
E o núcleo perifeira classe baixa, com o comércio tem-de-tudo, todo mundo sabe da vida de todo mundo, e mesmo sendo a zona sul um lugar longe, num pulinho chega lá.
Chega lá e chega no Pantanal do Jaime Monjardim, que a memória falha pra lembrar se dirigiu o Clone (e muito menos de Barriga de Aluguel, que a única coisa que lembro fácil é José Augusto e agora aguenta coração, já que inventou essa paixão, eu te falei que eu tinha medo, amar não é nenhum brinquedo) mas lembra exatamente: ele copiou todos os céus laranja da Manchete, ahhhh copiou sim, eu lembro!!!

enquanto isso, deixa eu cantar: umba umba umba ê, umba umba umba ê